
IAP fiscaliza pesca abusiva após término da piracema
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou, ontem, o resultado das diversas ações de fiscalização e orientação realizadas no primeiro final de semana depois do término da piracema, período que restringe a pesca de espécies nativas por ser época de reprodução.
O trabalho foi realizado por meio dos escritórios regionais de Cianorte, Umuarama, Toledo e Foz do Iguaçu e aconteceu em represas e rios que apresentam maior histórico de pesca predatória no Estado.
Entre eles, os principais rios vistoriados foram o Ivaí e o Paraná, entre os Municípios de Japurá, São Manoel do Paraná, Rondon, Guaporema, Cidade Gaúcha, Tapira, Douradina, Ivaté, Icaraíma e Alto Paraíso.
Mesmo com a volta da pesca, alguns peixes continuam com o pescado proibido por três anos. É o caso do dourado, jaú, piracanjuva, jurupoca, monjolo e surubim do Iguaçu.
A proibição do IAP é valida por três anos nos rios estaduais das bacias dos Rios Paraná, Paranapanema e Iguaçu. A pesca dessas espécies ficou restrita no Estado porque estudos realizados por universidades das regiões comprovaram a diminuição populacional e do tamanho desses peixes.
***O objetivo das equipes de fiscalização foi orientar os pescadores e garantir que eles retirem da água somente o que é permitido por lei - 10 quilos mais um exemplar.
***Ao todo, foram apreendidas 320 boias utilizadas para a ceva, três mil metros de espinhéis e cinco mil metros de redes. Também foram abordadas e vistoriadas 220 embarcações e lavrado um auto de infração ambiental por pesca predatória no Rio Ivaí.