Atendimento sobre dengue é sempre no posto mais perto de casa, alerta secretário

05/02/2013 00:55

 

Arruda de Souza diz que vem trabalhando para recompor e manter o quadro de médicos. Cita que ontem pela manhã um médico faltou ao plantão do PA, o que causou uma série de problemas e deixando o atendimento mais lento

Atendimento sobre dengue é sempre no posto mais perto de casa, alerta secretário

 

Nos últimos dias tem aumentado o número de reclamações de pessoas com sintomas de dengue e que vivem a demora ou a indefinição quanto aos locais de atendimento. Por conta disso (a pedido do DN), o secretário Agamenon Arruda de Souza faz um esclarecimento: o paciente deve sempre procurar o seu posto de referência, mais próximo de casa.
Ele esclarece que a Casa de Combate à Dengue é uma estrutura extra, feita para atender as áreas não alcançadas pelos postos. Também o Pronto Atendimento é uma unidade que faz tais procedimentos, mas igualmente para quem está fora das áreas dos postos. 
É o caso da área central da cidade, onde há muitos registros de dengue e nenhuma unidade básica de referência. Nesta região da cidade foram 280 notificações com 110 confirmações e apenas 19 descartes. A exemplo das demais estruturas de saúde, também o PA e a Casa estão sobrecarregados.
Arruda de Souza admite a dificuldade e diz que vem trabalhando para recompor e manter o quadro de médicos. Cita que ontem pela manhã um médico faltou ao plantão do PA, o que causou uma série de problemas e deixando o atendimento mais lento. “É uma cadeia. Quando falta um, desfalca o time”, aponta. 
ESFORÇO - Por outro lado, o secretário voltou a dizer que a dengue só será vencida com esforço. Ele se preocupa com o fato de que muitas pessoas continuam negligenciando, inclusive a orientação para que retirem dos quintais o lixo e o entulho que acumulam água. O material é recolhido nos arrastões, coordenados pela Prefeitura, através da Vigilância em Saúde. 
Arruda de Souza lembra os dados mais recentes que apontam que 78% dos focos de mosquito Aedes aegypti estão ligados diretamente aos quintais das pessoas e terrenos baldios. Em outras palavras, sujeira jogada pela população. 
Prova da gravidade da situação é que o número de casos cresce em escala maior em relação à capacidade da equipe catalogar. Tanto que a partir de agora serão elaborados dois relatórios semanais. 
Até a última quinta-feira eram 540 confirmados e mais 621 aguardavam resultado. Sem contar que, numa situação de epidemia, o exame é dispensado, bastando o médico fazer o diagnóstico clínico com base nos sintomas. É uma prática que consta nos protocolos do Ministério da Saúde. Paranavaí teve apenas 81 casos descartados por exame.
 

 

 

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